sábado, 3 de março de 2012

O Caduceu, O Mutável e o Eterno - Leonardo Ramalho

Esse livro simboliza a mais fantástica aventura humana: "conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses". Para navegar nesse desfiladeiro da alma, trabalhei com mitos, lendas e simbologia, não como mera citação, mas como parte ativa da trajetória da personagem Zaqueu, que viaja pelo mundo em ritmo de romance e aventura e se depara com os mistérios que envolvem a História da Humanidade e da lenda de um mundo subterrâneo abaixo da crosta terrestre...

PREFÁCIO por Marília Teixeira Martins - Quando Leonardo me pediu para prefaciar seu livro “O Caduceu – O Mutável e o Eterno”, confesso que levei o maior susto de todos os tempos. Inacreditável saber que um livro tão desejado e cobiçado por milhares de mulheres, que tiveram acesso a algumas breves passagens através do Orkut e de seu site, estaria em minhas mãos! Muito timidamente comecei a ler as primeiras frases e, de súbito, percebi que estava diante de uma obra singular. Leitura inteligente, instigante e envolvente, onde me foi apresentado Zaqueu, com sua destemida e precoce busca interior. Seguia lendo, absorvendo cada parágrafo e mergulhando em indagações e mais indagações, que o próprio autor nos coloca, diante de episódios da vida.



Caminhava na leitura e me via completamente envolvida pela trajetória do livro, de tal forma, que comecei sem me dar conta, a participar indiretamente das cenas, me identificando a cada instante com algum personagem. Meu lado profissional, como psicóloga, começou a se manifestar, quando Leonardo inseriu um tema que me interessa e fascina: a dependência química, mais especificamente, o alcoolismo. Abordagem esta, diga-se de passagem, feita com clareza, objetividade e eficiência.

Revivi em Zaqueu, a época da Ditadura Militar e relembrei com imensa saudade, de meu velho pai, defensor atuante e público de seus alunos da Faculdade de Direito de Minas Gerais, que presos, sofriam terríveis torturas desta época. Naveguei em minha própria fé, instigada pela leveza com que Zaqueu descobre que sua fé é “coxa”, movido por um episódio pitoresco em sua vida, num momento em que teria que transportar em sua pick up um imenso Cristo crucificado.

E enquanto isso tudo acontecia, eu esperava com ansiedade, a próxima cena, que a esta altura, eu já sabia que não seria exatamente como eu a imaginava. A busca de respostas continuava, e eu me envolvia cada vez mais, como leitora, como mulher e como psicóloga. A leitura se tornou um delicioso passeio, com fiéis relatos da História da Humanidade, que envolvia Zaqueu em deslumbrantes cenários do Brasil, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Percorri por caminhos desconhecidos, e mergulhei em excitantes aventuras. Ah, as mulheres... Os olhos de Zaqueu as viam como deusas.

Amou todas com o vigor do seu corpo e extrema sensibilidade de alma, bem como as damas de cabaré, que para ele eram as “adoráveis mulheres da vida”. E eu ia me identificando intensamente com cada uma delas. E para você Margot... Doce Margot, escrevo agora algumas palavras:
Leonardo, em Zaqueu, seu amigo, te ama muito, e se encarregou de te apresentar da forma mais bela, mais encantadora e mais poética para todas nós.

Leonardo aquece nossa alma de mulher, trazendo à tona nossa essência majestosa como a das rainhas. E o livro foi se aproximando do fim. E este fim, claro, também não seria como eu havia imaginado. O livro acabou, mas minha admiração e respeito pelo autor não. Cresceram de tal forma que num dia desses, participando de uma dessas festas de intelectuais onde existem concursos implícitos de quem é “mais um monte de coisas”, me pediram que eu citasse o nome de um homem e escritor que reunisse sensibilidade, inteligência e perseverança. Rapidamente, sem muito pensar eu disse: Leonardo Ramalho. Depois, o nome de um homem e escritor com os seguintes e diferentes atributos: íntegro, carismático, culto e emotivo. Pensei um pouco e disse: Leonardo Ramalho. Agora, o nome de um homem e escritor que reunisse arte e criatividade. Não deu outra: Leonardo Ramalho.

Cansados de escutarem o mesmo nome, pediram então que eu citasse um homem gentil, interessante, romântico, envolvente, bonito e sedutor. E já me avisaram que eu não poderia mais repetir o mesmo já dito por mim várias vezes.
- Ok... Então eu disse: - Zaqueu.
E este é o meu prefácio. Missão prazerosamente cumprida!
Obrigada, Leonardo! Com carinho e amor,
Marília














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