sábado, 31 de março de 2012

Ken Carey

Na Terra a educação começou a processar-se. A humanidade multiplicou-se e encheu a Terra. Aproxima-se o tempo do meu despertar no âmbito da família humana, assim como um sonhador desperta no âmbito de um único corpo. Meu despertar provoca a separação entre temerosos e amorosos, tal como a água se separa do óleo.

Estou despertando lentamente, para que essa transição possa ser gradual. Estou despertando nos corações de todos àqueles que amam. Alguns me buscam no exterior. mas não há exterior.
Tudo existe em mim. Minha chegada é suave. Expande-se silenciosamente onde quer que haja corações abertos. Meu amor e minha graça fluem como rios e enchem cada recanto, cada fenda, fazendo refluir cada alma e seguindo o seu fluxo... O velho mundo, o mundo histórico, foi organizado no medo. O meu mundo é organizado no amor. No começo, eu os instruí simplesmente dizendo-lhes que esta Terra e todos os mundos materiais existiam para o deleite de vocês, desde que não usassem de violência uns contra os outros...

O medo tem uma pequena função a cumprir na Criação. Funciona como um sistema de alarme que adverte cada criatura sobre comportamento passíveis de causar danos biológicos. Seu papel é proteger o corpo físico. Nunca se pretendeu que fosse servir de motivação aos seres humanos. Onde o medo é honrado como motivação básica, a consciência diminui. A Queda ocorreu quando a atenção humana se voltou para o medo; quando as pessoas conferiram credibilidade à sua lógica e passaram a agir de acordo com a sua sugestão. Ali onde o medo foi concebido apenas para alertar os seres humanos em casos extremos, afastando-os do comportamento biologicamente danoso, sua presença, de modo súbito, fez-se em todos os lugares, criando na realidade ameaças.

A medida que o comportamento humano se tornou cada vez mais orientado pelo medo, a humanidade perdeu a consciência da minha Presença e passou a ver a si mesma como uma multidão de indivíduos separados e isolados. Na confusão os egos assumiram o controle. Por mais desafortunada que tenha sido, a Queda não pôs em perigo o desenvolvimento do meu corpo. A gestação prosseguiu sem interrupção. A tragédia da Queda foi o fato de restringir o intercâmbio consciente entre Criador e Criação. Ela separou a família humana da inteligência projetada para guia-la. Minha orientação vem de dentro. No estado da Queda, os seres humanos buscam a orientação de fora.

Amados e Amadas, Filhos e Filhas de Deus Pai, Criador deste grandioso Universo, ontem ao ler uma mensagem baseada no medo, lembrei-me deste maravilhoso livro "Visão", cuja autoria é de Ken Carey e desejei compartilhar com vocês, ao menos a parte que fala sobre o medo, para minha surpresa ao pegar o livro abrindo-o ao acaso, percebi que estava bem na página citada. (Páginas 30, 31 e 32). O autor têm outros livros muito bons e muito inspirados, dentre eles "Transmissões da Estrela - Semente" e "Terra Christa", da Editora Pensamento. Uma ótima semana, que Deus nos abençoe à todos!



Prima di incarnarvi, eravate indivisi. Traevate la vostra identità dal rapporto assoluto tra il Creatore e la Creazione. Eravate il Cristo, pienamente consapevole e sveglio, cosciente di se stesso, unificato, integrato. Capivate che per incarnarvi, dovevate permettere che almeno una parte della vostra identità rimanesse imprigionata nelle creature che portavate alla vita. Ciascuna di loro avrebbe posseduto una coscienza simile ad un ologramma, capace di riconoscere rettamente se stessa, simultaneamente come 'parte' e come 'tutto'. Tuttavia, la presenza di questa coscienza sarebbe stata certezza, soltanto dopo il processo d'incarnazione. Durante il vostro effettivo emergere attraverso la sostanza della Terra, c'era la possibilità che alcune creature diventassero attive in maniera autonoma. Doveva esserci perciò un mezzo per regolare dall'esterno la vostra frammentazione. Volevate che una parte di voi osservasse l'intero processo. Così, mentre vi preparavate ad entrare in rapporto con il pianeta, creaste degli esseri che vi ricordassero del vostro stato originario di consapevolezza unificata: gli angeli. Il loro valore, così come il loro limite, sorgeva dal fatto che essi non avevano nessuna comprensione del processo che stavate per intraprendere. Le istruzioni, per loro, erano di tenersi quanto bastava fuori dalle cose, fin verso la fine del processo. Poi, al ricevimento di un segnale prestabilito, avrebbero stretto rapporti di comunione con gli esseri umani della Terra di quel momento, e li avrebbero aiutati a risvegliarsi e a ritornare al loro stato originario di consapevolezza unificata. Abbiamo ricevuto quel segnale circa duemila anni fa. Ci sono voluti quasi due millenni per prepararvi al messaggio che vi portiamo. È stato necessario educarvi, prima che fosse possibile una comunione di questo tipo. Ora, tuttavia, il momento è vicino. Le nostre istruzioni sono di risvegliarvi al ricordo dello scopo, alla memoria di voi stessi. È il momento di dare inizio al ciclo finale della Creazione Cosciente durante il quale le stesse creature terrestri parteciperanno allo svelarsi del proprio disegno. Il corpo che state creando per la dimora della consapevolezza di Cristo, è un corpo malleabile, alimentato dalle intenzioni creatrici del Padre, capace di portare a compimento il distacco dall'aspetto madre.
Trasmissioni stellari. Un messaggio per il Pianeta terra di Ken Carey.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Helen Adams Keller (movie: O Milagre de Anne Sullivan 1962)

Helen Adams Keller (Tuscumbia, 27jun1880 — Westport, 1jun1968) foi uma escritora, conferencista e ativista social estadunidense. Nascida no Alabama, ela provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque por onde ela passeava.

Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Anne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller)...

Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura. Falava os idiomas francês, latim e alemão. Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras. Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes. Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever.

Citações:
Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar — Helen Keller

As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente — Helen Keller

Evitar o perigo não é, a longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. A vida é uma aventura ousada ou não é nada. — Helen Keller

Hear no evil, see no evil. — Helen Keller


Filme inspirado na vida de Helen Keller


Publicações:
Optimismo - um ensaio
A Canção do Muro de Pedra
O Mundo em que Vivo
Lutando Contra as Trevas
A Minha Vida de Mulher
Paz no Crepúsculo
Dedicação de Uma Vida
A Porta Aberta
A história de minha vida

domingo, 4 de março de 2012

A Evolução da Forma - Jalal ud-Din Rumi

Toda forma que vês tem seu arquétipo no mundo sem-lugar.
Se a forma esvanece, não importa, permanece o original.

As belas figuras que viste, as sábias palavras que escutaste, não te entristeças se pereceram.

Enquanto a fonte é abundante, o rio dá água sem cessar.
Por que te lamentas se nenhum dos dois se detém?

A alma é a fonte, e as coisas criadas, os rios.
Enquanto a fonte jorra, correm os rios.
Tira da cabeça todo o pesar e sorve aos borbotões a água deste rio.
Que a água não seca, ela não tem fim.

Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal.
Como pode ser isto segredo para ti?

Finalmente foste feito homem, com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo; um punhado de pó vê quão perfeito se tornou!

Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hás de regressar como anjo; depois disso, terás terminado de vez com a terra, e tua estação há de ser o céu.

Passa de novo pela vida angelical, entra naquele oceano, e que tua gota se torne o mar, cem vezes maior que o Mar de Oman.

Abandona este filho que chamas corpo e diz sempre Um; com toda a alma.
Se teu corpo envelhece, que importa?
Ainda é fresca tua alma.

Jalal ud-Din Rumi (Poeta e místico sufi do século XIII - Poemas Místicos, Ed. Attar, 1996)

Poema (Dervixe) e música (Lótus) de Gunendra Sankari em homenagem a Jalal ud-Din Rumi, um dos fundadores da Ordem dos Dervixes na antiga Pérsia. Ilustração autorizada de Lisa Dietrich (Rumi ).

Dentro deste mundo há um outro mundo impermeável às palavras.
Nele, nem a vida teme a morte, nem a primavera dá lugar ao outono.

Histórias e lendas surgem dos tetos e paredes, até mesmo as rochas e árvores exalam poesia.
Aqui, a coruja transforma-se em pavão; o lobo, em belo pastor.

Para mudar a paisagem, basta mudar o que sentes;
E se queres passear por esses lugares, basta expressar o desejo.

Fixa o olhar no deserto de espinhos.
- Já é agora um jardim florido!
Vês aquele bloco de pedra no chão?
- Já se move e dele surge a mina de rubis!

Lava tuas mãos e teu rosto nas águas deste lugar, que aqui te preparam um fausto banquete.
Aqui, todo ser gera um anjo; e quando me vêem subindo aos céus, os cadáveres retornam à vida.

Decerto viste as árvores crescendo da terra, mas quem há de ter visto o nascimento do Paraíso?
Viste também as águas dos mares e rios, mas quem há de ter visto nascer de uma única gota d'água uma centúria de guerreiros?

Quem haveria de imaginar essa morada, esse céu, esse jardim do paraíso?
Tu, que lês este poema, traduze-o. Diz a todos o que aprendeste sobre este lugar.

Voz: Letícia Sabatella - Imagens: Cedar Lee - Música: Marcus Viana

O Homem e a Mulher - Victor Marie Hugo França

O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher, o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher fez um altar.
O trono exalta e o altar santifica.

O homem é o cérebro;
A mulher, o coração.
O cérebro produz a luz;
O coração produz amor.
A luz fecunda;
O amor ressuscita.

O homem é o gênio;
A mulher é o anjo.
O gênio é imensurável;
O anjo é indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher é a virtude extrema;
A glória promove a grandeza e a virtude, a divindade.

O homem tem a supremacia;
A mulher, a preferência.
A supremacia significa a força;
A preferência representa o direito.

O homem é forte pela razão;
A mulher, invencível pelas lágrimas.
A razão convence e as lágrimas comovem.

O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece e o martírio purifica.

O homem pensa e a mulher sonha. Pensar é ter uma larva no cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é a águia que voa;
A mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu.



sábado, 3 de março de 2012

O Mito da Caverna - Conceição Trucom

Para que a vida seja bem vivida, ela precisa ser percebida, ou seja, precisamos ter consciência corporal e estar verdadeiramente presentes no nosso corpo. Temos de filtrar a informação externa para priorizar e resgatar a informação interna, que vem do nosso corpo, do nosso coração e da nossa mente. Em plena era da informação, quando as exigências de atualização são cada vez maiores, é mais sábio e prudente preparar nosso cérebro e mente para assimilar e compreender a enorme quantidade de informação disponível no mundo.

Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe - Oscar Wilde.

Para viver, é preciso estar no mundo real dos fatos, no aqui e agora, e perceber o momento presente. É preciso que estejamos atentos ao que dizem nosso corpo, nossa mente e nosso coração diante de cada situação a nossa volta. Se o que eles nos dizem causa uma sensação integrada de superação, alegria e paz, podemos ser felizes: simples... mente felizes! Mas se a mente passar para o coração e para o corpo somente ilusões visuais e sensórias, não poderemos ser felizes, porque estaremos nos distanciando do real, dos fatos, das oportunidades de mais consciência e luz. É da natureza humana se deixar conduzir pelo inconsciente coletivo e pelas cargas culturais e genéticas. Desse modo, damos enorme espaço para emoções e sentimentos que exaurem as energias e impedem as realizações individuais. O mais sábio que podemos fazer para reverter esse estado 'robótico' da humanidade, narrado e constatado por tantos filósofos (e por nós mesmos), é mantermos em estado de alerta as nossas múltiplas percepções e inteligências latentes, para, assim, sairmos da caverna e permanecermos felizes fora dela.

O mito da caverna
Este mito, narrado por Platão no livro VII da República (aprox. 399 a.C.) coloca em evidência o problema filosófico que se apresenta quando pensamos em aparência (ilusão) e realidade. Trata-se de uma alegoria sobre a predileção humana pelo que está envolto em névoa, pelo caminho que evita a mudança e o novo a todo custo, e se satisfaz com a ilusão das zonas de conforto. O propósito de Platão foi registrar o fato de que a maioria das pessoas (faz 2500 anos) vive com um véu sobre os olhos, o que lhes dá apenas uma noção distorcida de si mesmas e do mundo. Imagine um grupo de indivíduos acorrentados em uma caverna escura, iluminada apenas por uma grande fogueira atrás deles. Esses homens da caverna podem enxergar apenas sombras de si mesmos e outras imagens tremeluzindo nas paredes diante dos seus olhos. Essa é a realidade deles.

A maioria deles é desprovida de imaginação; outros são indiferentes e simplesmente aceitam essa realidade sem especulação. As mentes questionadoras observam os padrões mais claros e tentam entender seu mundo. Ainda assim, a verdade os ilude: meras sombras. Um dos prisioneiros consegue se libertar das correntes e escapa da caverna. Emergindo para a luz do dia, esse fugitivo é cegado pela luz e pode ver somente uma representação imperfeita da realidade. Com o tempo, esse indivíduo acostuma seus sentidos com o novo ambiente e vê as coisas mais claramente: a paisagem, o céu e a iluminação do sol. Mais que isso, a sua liberdade natural.

Essa alma recém-iluminada um dia volta à caverna e tenta espalhar a notícia do novo mundo que existe além dos confins da caverna. Qual será a resposta dos habitantes da caverna? Eles corajosamente irão até onde esse indivíduo foi e realizarão a árdua, porém compensadora viagem para fora da escuridão e em direção à luz?
De acordo com Platão, não. Eles estariam mais propensos a matar o que se permitiu enxergar a luz, porque ele é uma ameaça ao estado das coisas já estabelecido.

Sobre a autora: Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida. É autora do livro Mente e Cérebro Poderosos, onde aborda os estados robóticos em que vivemos e como sair definitivamente da caverna.


O Caduceu, O Mutável e o Eterno - Leonardo Ramalho

Esse livro simboliza a mais fantástica aventura humana: "conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses". Para navegar nesse desfiladeiro da alma, trabalhei com mitos, lendas e simbologia, não como mera citação, mas como parte ativa da trajetória da personagem Zaqueu, que viaja pelo mundo em ritmo de romance e aventura e se depara com os mistérios que envolvem a História da Humanidade e da lenda de um mundo subterrâneo abaixo da crosta terrestre...

PREFÁCIO por Marília Teixeira Martins - Quando Leonardo me pediu para prefaciar seu livro “O Caduceu – O Mutável e o Eterno”, confesso que levei o maior susto de todos os tempos. Inacreditável saber que um livro tão desejado e cobiçado por milhares de mulheres, que tiveram acesso a algumas breves passagens através do Orkut e de seu site, estaria em minhas mãos! Muito timidamente comecei a ler as primeiras frases e, de súbito, percebi que estava diante de uma obra singular. Leitura inteligente, instigante e envolvente, onde me foi apresentado Zaqueu, com sua destemida e precoce busca interior. Seguia lendo, absorvendo cada parágrafo e mergulhando em indagações e mais indagações, que o próprio autor nos coloca, diante de episódios da vida.



Caminhava na leitura e me via completamente envolvida pela trajetória do livro, de tal forma, que comecei sem me dar conta, a participar indiretamente das cenas, me identificando a cada instante com algum personagem. Meu lado profissional, como psicóloga, começou a se manifestar, quando Leonardo inseriu um tema que me interessa e fascina: a dependência química, mais especificamente, o alcoolismo. Abordagem esta, diga-se de passagem, feita com clareza, objetividade e eficiência.

Revivi em Zaqueu, a época da Ditadura Militar e relembrei com imensa saudade, de meu velho pai, defensor atuante e público de seus alunos da Faculdade de Direito de Minas Gerais, que presos, sofriam terríveis torturas desta época. Naveguei em minha própria fé, instigada pela leveza com que Zaqueu descobre que sua fé é “coxa”, movido por um episódio pitoresco em sua vida, num momento em que teria que transportar em sua pick up um imenso Cristo crucificado.

E enquanto isso tudo acontecia, eu esperava com ansiedade, a próxima cena, que a esta altura, eu já sabia que não seria exatamente como eu a imaginava. A busca de respostas continuava, e eu me envolvia cada vez mais, como leitora, como mulher e como psicóloga. A leitura se tornou um delicioso passeio, com fiéis relatos da História da Humanidade, que envolvia Zaqueu em deslumbrantes cenários do Brasil, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Percorri por caminhos desconhecidos, e mergulhei em excitantes aventuras. Ah, as mulheres... Os olhos de Zaqueu as viam como deusas.

Amou todas com o vigor do seu corpo e extrema sensibilidade de alma, bem como as damas de cabaré, que para ele eram as “adoráveis mulheres da vida”. E eu ia me identificando intensamente com cada uma delas. E para você Margot... Doce Margot, escrevo agora algumas palavras:
Leonardo, em Zaqueu, seu amigo, te ama muito, e se encarregou de te apresentar da forma mais bela, mais encantadora e mais poética para todas nós.

Leonardo aquece nossa alma de mulher, trazendo à tona nossa essência majestosa como a das rainhas. E o livro foi se aproximando do fim. E este fim, claro, também não seria como eu havia imaginado. O livro acabou, mas minha admiração e respeito pelo autor não. Cresceram de tal forma que num dia desses, participando de uma dessas festas de intelectuais onde existem concursos implícitos de quem é “mais um monte de coisas”, me pediram que eu citasse o nome de um homem e escritor que reunisse sensibilidade, inteligência e perseverança. Rapidamente, sem muito pensar eu disse: Leonardo Ramalho. Depois, o nome de um homem e escritor com os seguintes e diferentes atributos: íntegro, carismático, culto e emotivo. Pensei um pouco e disse: Leonardo Ramalho. Agora, o nome de um homem e escritor que reunisse arte e criatividade. Não deu outra: Leonardo Ramalho.

Cansados de escutarem o mesmo nome, pediram então que eu citasse um homem gentil, interessante, romântico, envolvente, bonito e sedutor. E já me avisaram que eu não poderia mais repetir o mesmo já dito por mim várias vezes.
- Ok... Então eu disse: - Zaqueu.
E este é o meu prefácio. Missão prazerosamente cumprida!
Obrigada, Leonardo! Com carinho e amor,
Marília














Quem leva o Mundial de futebol 2014!

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