
A sua obra teológica incide sobre a ética cristã e as instituições da Igreja na vertente psicológica explora as emoções e sentimentos dos indivíduos quando confrontados com as escolhas que a vida oferece. Como parte do seu método filosófico, inspirado por Sócrates e pelos diálogos socráticos, a obra inicial de Kierkegaard foi escrita sob vários pseudônimos que apresentam cada um deles os seus pontos de vista distintivos e que interagem uns com os outros em complexos diálogos. Ele atribui pseudônimos para explorar pontos de vista particulares em profundidade, que em alguns casos chegam a ocupar vários livros, e Kierkegaard, ou outro pseudônimo, critica essas posições. A tarefa da descoberta do significado das suas obras é pois deixada ao leitor, porque "a tarefa deve ser tornada difícil, visto que apenas a dificuldade inspira os nobre de espírito". Subsequentemente, os acadêmicos têm interpretado Kierkegaard de maneiras variadas, entre outras como existencialista, neo-ortodoxo, pós-modernista, humanista e individualista. Cruzando as fronteiras da filosofia, teologia, psicologia e literatura, tornou-se uma figura de grande influência para o pensamento contemporâneo.


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