sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Luis de Góngora y Argote

Nasceu em Córdoba - Espanha, 11jul1561 – 23mai1627, Poeta, líder da corrente literária autodenominada cultismo, desenvolve um estilo, o gongorismo, marcado pelo uso acentuado de hipérboles, metáforas obscuras e dubiedades. Luís de Gôngora y Argote nasce em Córdoba e começa a estudar direito em Salamanca.

Em 1581 retorna à cidade natal e logo conquista fama com seus romances, letrillas e sonetos. É protegido por um tio, Francisco de Gôngora, capelão real, sob a condição de receber as ordens menores. Inicia então os estudos religiosos, mas só é ordenado sacerdote aos 56 anos. Começa a freqüentar a corte de Filipe III e passa a levar vida mundana. Cria algumas inimizades literárias, entre elas com Francisco de Quevedo y Villegas, adeptos do conceptismo – culto à sutileza dos conceitos, mais do que à complexidade da forma poética. No fim da vida passa por crises financeiras e chega a ser ameaçado de prisão pelos credores.

Em 1626, mal restabelecido do que parece ter sido uma congestão cerebral, retorna a Córdoba, onde morre no ano seguinte. Não chega a ver a primeira edição completa de seus poemas, que fica pronta no mesmo ano, sob o título Obras em Versos do Homero Espanhol.

SONETO XXV
Los blancos lilios que de ciento en ciento hijos del Sol, nos da la Primavera, a quien del Tejo son en la ribera, oro su cuna, perlas su alimiento; las frescas rosas, que ambicioso el viento con pluma solicita lisonjera, como quien de una y otra hoja espera purpúreas alas, si lascivo aliento, a vuestro hermoso pie cada qual debe su beldad toda. Que hará la mano, si tanto puede el pie, que ostenta flores, por que vuestro esplendor venza la nieve, venza su rosicler, y por que en vano, hablando vos, espiren sus olores?

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